Dor ao fazer Xixi ao Urinar, O que pode Ser (Tratamentos)

Sentir dor ao urinar, é um sintoma considerado bastante comum no ser humano. Esse pode ser sintoma de um probleminha leve e passageiro, mas também pode significar uma condição de saúde mais grave que, se persistir, precisa ser investigado.

Poucas pessoas se dão conta disso, mas uma infecção no trato urinário é mais comum do que se imagina no ser humano. Segundo alguns especialistas, uma infecção urinária é tão comum que perde apenas para a gripe de origem viral, independente da idade ou do sexo do indivíduo.

Por isso, para deixar nosso amigo leitor bem informado, vamos trazer alguns comentários sobre os tipos de complicação no trato urinário que podem ocorrer no ser humano chegando a provocar a dor e muito desconforto na hora de ir ao banheiro fazer xixi.

 

O Médico Indicado para o Tratamento do sistema Urinário

 

Quando acontecem os problemas relacionados ao sistema urinário, geralmente em uma visita ao Posto De Saúde, por exemplo, vamos ser atendidos primeiramente por um médico plantonista, que irá realizar alguns exames prévios para ter ideia do que está acontecendo.

Em caso de necessidade, quando se trata de um problema urinário mais severo, este deverá encaminhar para um médico Urologista que é especialista em tratar do sistema urinário.

O médico Urologista é o profissional responsável para fornecer o diagnóstico e o tratamento de doenças relacionadas ao trato urinário e do sistema genital dos homens.

Todo bom profissional se torna um especialista em cirurgia geral e também na área de urologia e isso, lhe confere a experiência necessária para poder atuar com responsabilidade para diagnosticar doenças do sistema urinário que envolve a bexiga, uretra, ureteres, rins, entre outros órgãos nos homens e mulheres.

Também é responsabilidade do Urologista tratar do sistema reprodutor masculino que envolve a próstata, pênis, testículos, vesículas seminais entre outros órgãos.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as funções do Urologista, vamos então, comentar um pouco sobre as possíveis complicações de saúde que têm a ver com a dor no momento de urinar.

Antes ainda devemos informar que, apesar de não serem especialistas na área do sistema urinário, o clinico geral e o ginecologista também podem encaminhar um primeiro tratamento ao paciente com problema urinário.

 

Pielonefrite

 

Denomina-se Pielonefrite um tipo de infecção que acomete os rins. Esse tipo de infecção geralmente é causada por bactérias que habitam os intestinos, mas que por conta de alguma condição de doença se proliferam e se deslocam para os rins, passando pela bexiga.

A Escherichia Coli é uma bactéria gran-negativa que geralmente habita os intestinos e é ela a principal responsável pela infecção, chegando a 90% dos casos de Pielonefrite.

A Pielonefrite é uma infecção muito comum em bebês com menos de 1 ano de vida, mulheres por causa da proximidade entre o ânus e uretra e nos homens que sofrem de hiperplasia prostática benigna que provoca a retenção de urina. Esse tipo de infecção é classificada em dois tipos: aguda e crônica.

  • Pielonefrite Aguda – a Pielonefrite aguda geralmente pode ser curada com um tratamento a base de antibióticos, porém pode existir casos de reincidência ao longo da vida. Na forma aguda, a infecção bacteriana acontece rapidamente comprometendo significativamente as funções renais.
  • Pielonefrite Crônica – a Pielonefrite crônica acontece quando a infecção aguda não é tratada de forma eficaz. Quando o tratamento é ineficaz, a doença se mantém e se torna mais resistente, podendo evoluir e provocar uma disfunção renal no decorrer dos anos.

Também pode existir a contribuição de outras enfermidades como a Diabetes do tipo 2 e também a Hipertensão Arterial.

Os rins então vão perdendo suas funções gradativamente e, em situações mais graves, quando não tratado com urgência, vai ocorrer a falência dos rins.

Na situação crônica da infecção, o paciente vai precisar de tratamento renal mais abrangente, como sessões de hemodiálise e até mesmo um transplante dependendo da gravidade.

 

Sintomas da Pielonefrite

 

Os sintomas que costumam apontar para uma infecção denominada Pielonefrite são:

  • Dor nas regiões lombar, pélvica, abdominal e nas costas,
  • Dor e ardência ao urinar,
  • Mau cheiro na urina,
  • Mal estar,
  • Calafrios,
  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Sudorese,
  • Urina turva,
  • Vontade mais constante de urinar,
  • Febre baixa inferior a 38º C, nesse caso, em situação mais grave da infecção.

Além disso, ao se realizar o exame de urina, esse poderá apontar a presença de bactérias e leucócitos e também a presença de sangue.

 

Como prevenir esse tipo de infecção

 

Alguns cuidados básicos podem contribuir na prevenção da Pielonefrite, tais como:

  • Ingerir bastante água pura e outros líquidos saudáveis durante o dia,
  • Urinar sempre que tiver vontade,
  • Fazer a devida higienização após a relação sexual,
  • Levar mais a sério as doenças que diminuem a imunidade do corpo, tratando-as de forma adequada,
  • Cuidar com a alimentação e fazer um tratamento correto se existir os cálculos renais.

 

Remédios Indicados

 

A Pielonefrite tem cura, mas o tratamento deve começar tão logo seja constatado uma infecção renal.

O tratamento é feito com antibióticos de largo espectro com a intenção de impedir que o agente causador da infecção provoque lesões permanentes nos rins ou que a infecção se propague para outras regiões, levando a uma falência múltipla dos órgãos.

 

Remédio Ciprofloxacino

 

Ciprofloxacino é um medicamento antibiótico de largo espectro muito recomendado para tratar de infecções diversas, inclusive aquelas relacionadas ao  trato urinário.

Esse remédio é encontrado no mercado na forma de comprimidos.

Substância ativa nesse medicamento – cada comprimido pode conter 250 mg, 500 mg ou 1000 mg de Ciprofloxacino.

Cloridrato de Ciprofloxacino 500 mg Laboratório Ems

Como usar esse medicamento

  • Para infecções agudas pouco complicadas – a dose recomendada pode variar de 250 mg a 500 mg ao dia,
  • Para infecções agudas mais complicadas – a dose recomendada é de 500 mg de Ciprofloxacino ao dia.

Por se tratar de um medicamento antibiótico, Ciprofloxacino deve ser administrado de acordo com as recomendações específicas do médico responsável e deve ser ingerido inteiro sem mastigar juntamente com um copo de água.

Efeitos adversos desse medicamento – alguns dos efeitos adversos mais comuns que esse medicamento pode apresentar são:

  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Diarreia,
  • Urticária na pele,
  • Dor abdominal,
  • Sapinho na boca,
  • Sensação de cansaço e fraqueza,
  • Dores nas articulações,
  • Dor de cabeça,
  • Dificuldades para conciliar o sono,
  • Alterações no paladar,
  • entre outros efeitos indesejáveis.

Contra-indicações – esse medicamento é contra-indicado nas seguintes situações:

  • Para mulheres no período de gestação,
  • Para mulheres no período da amamentação,
  • Para crianças e adolescentes na fase de crescimento,
  • Para pessoas com sensibilidade à fórmula do medicamento.

 

Remédio Levofloxacino

 

Levofloxacino é mais uma opção como remédio antibiótico indicado para combater bactérias sensíveis.

Esse medicamento é muito recomendado para tratamento de infecções diversas, entre elas aquelas relacionadas ao sistema urinário.

Levofloxacino envolve a inibição do complexo DNA-girase, enzima necessária à replicação, transcrição, restauração e recombinação do DNA.

Substância ativa nesse medicamento – cada comprimido revestido apresenta 250 mg ou 500 mg de Levofloxacino na forma hidratada. Além disso, o medicamento é encontrado na forma de suspensão injetável com 5,0 mg de Levofloxacino para cada ml do medicamento.

Levofloxacino 500 mg Genérico do Laboratório Cimed

Como usar esse medicamento – por se tratar de antibiótico, somente um médico responsável é quem poderá fornecer o tratamento com a dose adequada que vai variar de acordo com a gravidade do problema.

O período de tratamento também é variável de acordo com o quadro clínico do paciente, mas por segurança, não deve ultrapassar a 14 dias.

Além disso, como acontece para outros antibióticos, o tratamento com Levofloxacino deverá persistir por pelo menos 2 dias mais, após o desaparecimento dos sintomas.

Para o tratamento, o médico poderá recomendar o medicamento intravenoso no início, mas mudar o tratamento para via oral, após alguns dias, de acordo com o estado clínico do paciente.

Efeitos adversos desse medicamento – alguns efeitos adversos que o Levofloxacino pode apresentar são:

  • Diarreia,
  • Náuseas,
  • Flatulência,
  • Dor abdominal,
  • Erupções na pele,
  • Coceira pelo corpo,
  • Dispepsia,
  • Tonturas,
  • Vaginite nas mulheres,
  • Quadros de insônia.

Contra-indicações – esse medicamento é contra-indicado nas seguintes situações:

  • Para pessoas sensíveis à sua fórmula,
  • Para crianças e adolescentes em fase de crescimento,
  • Para mulheres gestantes ou que estejam amamentando, salvo recomendação do médico responsável,
  • Não deve ser ingerido com a combinação de bebida alcoólica. Além disso, não se recomenda a ingestão de bebida alcoólica durante o tratamento.

Atenção – não interrompa o tratamento com Levofloxacino sem a recomendação médica. A interrupção do tratamento pode interferir negativamente e tornar as bactérias mais resistentes ao medicamento.

 

Cistite

 

Muitas vezes confundida com uma infecção urinária, a Cistite, na verdade, é uma infecção na bexiga, mas também pode ser uma inflamação.

Precisamos entender que a Cistite pode ser provocada pela ação de fungos ou bactérias que provocam uma infecção no órgão. Porém, também existem outros tipos da doença que não tem a ação desses micro-organismos, tais como:

  • Cistite Actínica – um tipo da doença que é provocada por tratamentos radioterápicos,
  • Cistite Intersticial – nesse caso, a doença é provocada pela perda da camada protetora da parede da bexiga, muito comum nas mulheres chegando a interferir na qualidade de vida.

Alguns fatores que podem aumentar os riscos de Cistite:

  • Beber pouca água pura durante o dia – para o bem da saúde, pelo menos 2,5 litros ao dia no intervalo entre as refeições.
  • Hábito de urinar pouco – muita gente tem o hábito de prender a urina diminuindo as idas ao banheiro, isso é altamente prejudicial e compromete seriamente o sistema urinário.
  • Pessoas sexualmente ativas e que não costumam fazer uso de preservativos.
  • Mulheres que fazem uso de diafragma para evitar a gravidez.
  • Pessoas que fazem uso prolongado de cateteres no trato urinário.
  • Pessoas que apresentam o sistema de defesa do corpo debilitado por conta de medicamentos.
  • Mulheres grávidas,
  • Pessoas que sofrem obstruções ao fluxo de urina, como nos quadros de cálculo renal, estreitamento da uretra ou ainda complicações com a próstata aumentada.

 

Sintomas da Cistite

 

Alguns dos sintomas que costumam se manifestar em um indivíduo com Cistite são;

  • Desejo forte e persistente de urinar,
  • Sensação de queimação no momento de urinar,
  • Presença de sangue na urina,
  • Urinar em pequenas quantidades e com uma frequência maior,
  • Urina turva que por vezes pode apresentar cheiro bem desagradável.
  • Desconforto na região pélvica,
  • Sensação de que o abdômen inferior está sendo pressionado,
  • Febre baixa inferior a 38º C, nesse caso, podendo ser confundido com uma Pielonefrite em situação mais grave.

Não podemos deixar de mencionar que muitas mulheres com Cistite, podem não apresentar grande parte desses sintomas.

 

Remédios Indicados

 

Os medicamentos recomendados para tratar da Cistite devem ser recomendados exclusivamente por um médico, mesmo porquê, antes é necessário investigar as causas desse transtorno.

Feitos os exames necessários requeridos pelo médico, este poderá então avaliar com cautela o problema e só então, administrar o melhor tratamento com a medicação adequada, dosagem e o tempo de duração.

Alguns dos medicamentos que podem ser recomendados:

 

Remédio Ampicilina Sódica Injetável

 

Ampicilina Sódica é um antibiótico para crianças e adultos que é recomendado para tratar de infecções provocadas por micro-organismos gram-positivos e gram-negativos que se mostram sensíveis ao medicamento.

Por conta disso, doenças como a Cistite, por exemplo podem ser tratadas com muito sucesso.

Substância ativa nesse medicamento – cada frasco ampola desse medicamento injetável contém:

  • 500 mg de Ampicilina Sódica e 2 ml de água para injeção,
  • 1000 mg de Ampicilina Sódica e 3 ml de água para injeção.

Como usar esse medicamento – por se tratar de um antibiótico, somente o médico é quem poderá recomendar o melhor tratamento com esse medicamento, levando em conta o quadro clínico do paciente.

A administração do medicamento pode ser por via intra-venosa ou intra-muscular.

Reações adversas desse medicamento – Ampicilina Sódica é um medicamento que pode apresentar uma variedade de efeitos adversos. Esse é um motivo suficiente para buscar por um bom profissional médico para recomendar o tratamento.

Contra-indicações – esse medicamento é contra-indicado nas seguintes situações:

  • Para pacientes sensíveis à fórmula do medicamento,
  • Para mulheres gestantes ou que estejam amamentando, salvo a recomendação do médico responsável,
  • Pessoas com mais de 65 anos, salvo quando realmente necessário e com o acompanhamento do médico responsável.

 

Remédio Bacteracin 

 

Bacteracin é indicado para o tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à associação dos medicamentos trimetoprima e sulfametoxazol, como certas infecções respiratórias, gastrintestinais, renais e do trato urinário, genitais (homens e mulheres), infecções da pele, entre outros tipos de infecções.

Substância ativa nesse medicamento 

  • Na forma de comprimidos – cada comprimido contém 400 mg de Sulfametoxazol e mais 80 mg de Trimetoprima.
  • Na forma de suspensão oral – cada 5 ml de suspensão contém 200 mg de Sulfametoxazol e mais 40 mg de Trimetoprima.
Bacteracin – Sulfametoxazol + Trimetoprima 400 mg + 80 mg

Como usar esse medicamento

  • Na forma de comprimidos para crianças acima de 12 anos e adultos, geralmente o médico recomenda 2 comprimidos ao dia, 1 pela manhã e outro à noite com intervalo de 12 horas cada.
  • Na forma de suspensão oral para crianças acima de 12 anos e adultos, geralmente o médico recomenda 20 ml da suspensão a cada 12 horas.
  • Para crianças de 6 semanas a 5 meses – a recomendação é de 2,5 ml da suspensão a cada 12 horas.
  • Para crianças de 6 meses a 5 anos – a recomendação é de 5,0 ml da suspensão a cada 12 horas.
  • Para crianças de 6 anos a 12 anos de idade – a recomendação é de 10 ml da suspensão a cada 12 horas.

Apesar desses dados, somente o médico responsável é quem pode recomendar o melhor tratamento com Bacteracin e, antes disso, precisará avaliar o quadro clínico do paciente para saber o seu verdadeiro estado de saúde.

Efeitos adversos desse medicamento – o uso desse medicamento pode apresentar os seguintes efeitos adversos:

  • Náuseas,
  • Lesões na boca,
  • Diarreia,
  • Reações alérgicas na pele,
  • Zumbidos,
  • Alterações no exame de sangue,
  • Aumento na produção de urina quando o paciente apresenta Edema de origem cardíaca.

Contra-indicações – Bacteracin é contra-indicado nas seguintes situações:

  • Para pacientes com doença no fígado ou rins em condição grave quando não for possível determinar a concentração da droga no sangue,
  •  Para bebês prematuros ou recém-nascidos durante as 6 primeiras semanas de vida,
  • Para pacientes com alterações hematológicas severas,
  • Para pacientes que apresentam sensibilidade à fórmula do medicamento.

 

Uretrite

 

Uretrite é uma enfermidade que afeta a Uretra. Essa enfermidade tanto pode ser uma inflamação provocada por algum tipo de traumatismo, como pode ser uma infecção provocada por um tipo de bactéria.

A Uretrite é uma complicação de saúde que não escolhe suas vítimas sendo possível acontecer em homens e mulheres.

Existem 2 tipos principais de Uretrite, são eles:

  • Uretrite Gonocócica – trata-se de uma infecção provocada pela bactéria Neisseria Gonorrhoeae, que é a responsável pela Gonorreia e, nesse caso, além da Uretrite, ainda existe o risco de o paciente estar contaminado com essa DST.
  • Uretrite não-gonocócica – trata-se de uma infecção provocada por outras bactérias, tais como: Escherichia Coli e Chlamydia Trachomatis.

Dependendo das causas para a ocorrência da Uretrite, também os sintomas podem variar e, além disso, também os tratamentos devem ser específicos, para a garantia de cura.

Para maior garantia no sucesso do tratamento, melhor é que o paciente busque por ajuda médica, assim que começar a perceber os sintomas relacionados aos problemas urinários.

 

Sintomas da Uretrite

 

Entre os sintomas que a Uretrite pode apresentar, destacamos:

Uretrite Gonocócica

  • Corrimento com uma coloração amarelo-esverdeado em grande quantidade com uma consistência purulenta e com mau cheiro,
  • Dor ao fazer xixi ao urinar com maior dificuldade,
  • Vontade de urinar com maior frequência, sempre com pouca quantidade de urina para excretar.

Uretrite não-gonocócica – esse tipo de inflamação nem sempre apresenta os sintomas. Quando eles surgem, os mais presentes são:

  • Coceira na uretra,
  • Dificuldades para urinar, porém não tanta quanto acontece quando a uretrite é gonocócica,
  • Corrimento esbranquiçado, porém em menor volume que se acumula após urinar,
  • Ardor no momento de urinar.

Perigo de complicações 

Sem um tratamento adequado, a Uretrite pode causar sérias complicações tais como:

  • Cervicite,
  • Doença inflamatória pélvica na mulher,
  • Epididimite ou prostatite nos homens,
  • Infertilidade,
  • Estenose na uretra levando a formação de um abscesso ao redor da uretra que irá comprimir o canal da urina possibilitando que a infecção avance para a porção mais alta da uretra e alcance a bexiga provocando uma Cistite.

 

Remédios Indicados

 

Entre os remédios que podem ser recomendado para tratar da Uretrite, destacamos:

 

Remédio Tianfenicol 500 mg

 

Tianfenicol é um dos remédios encontrados no mercado que pode ser recomendado para tratar da Uretrite, tanto a gonocócica como não gonocócica.

Além disso, esse medicamento também é recomendado para tratar de algumas doenças sexualmente transmissíveis e enfermidades provocadas por infecções diversas.

Substância ativa nesse medicamento – cada cápsula desse medicamento contém 500 mg de Tianfenicol.

Como usar o medicamento – em geral, o médico irá recomendar a dosagem para esse medicamento levando em conta o agente infeccioso que precisa ser combatido e a gravidade da infecção.

Usualmente a recomendação é de 1 cápsula de 500 mg do medicamento a cada 12 horas para condições mais leves da doença.

Já para condições mais severas, o médico poderá recomendar 1 cápsula do medicamento a cada 8 horas e a ingestão deve ser sempre com o estômago cheio.

Efeitos adversos desse medicamento – os efeitos adversos mais comuns que esse medicamento pode apresentar são:

  • Depressão da medula óssea manifestada por Anemia, Trombocitopenia e Leucopenia,
  • Reações anafiláticas,
  • Neurite ótica,
  • Neurite periférica quando o uso é continuado,
  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Diarreia,
  • Febre,
  • Rash cutâneo.

Contra-indicações – esse medicamento não é recomendado para mulheres no período de gestação, salvo a recomendação do ginecologista.

Além disso, o medicamento contém Sacarose e por isso, deve ser utilizado com cautela pelos diabéticos.

 

Remédio Doxiciclina

 

Cloridrato de Doxiciclina é mais um medicamento encontrado no mercado que poderá ser recomendado para tratar de Uretrite e outros tipos de infecções no corpo.

Graças à sua fórmula, esse remédio tem poder para combater uma variedade de agentes infecciosos.

É sabido que em situações em que a Penicilina é contra-indicada nos tratamentos, a Doxiciclina age com grande poder para confirmar o sucesso nos tratamentos.

A Doxiciclina é um medicamento antibiótico do grupo das Tetraciclinas e age contra as bactérias sensíveis impedindo sua nutrição, desenvolvimento e reprodução, levando-as a morte.

O tempo médio para o início dos efeitos desse medicamento é de aproximadamente 4 dias depois de ingerida a primeira dose.

Cloridrato de Doxiciclina 100 mg

Substância ativa nesse medicamento – cada comprimido solúvel contém 100 mg de Doxiciclina.

Como usar esse medicamento –  em geral para os adultos, a recomendação médica para iniciar o tratamento é de 2 comprimidos em dose única no primeiro dia ou então, pode ser ingerido 1 comprimido a cada 12 horas. Já no segundo dia, começa o tratamento de manutenção com 1 comprimido apenas ingerido no dia.

Quando existe uma infecção mais grave, especialmente em casos crônicos, a recomendação dos médicos geralmente é de 2 comprimidos de Doxiciclina ao dia durante todo o tratamento.

Para crianças de 8 anos para cima pesando 45 kg ou menos, a recomendação médica costuma ser de de 4,4 mg/kg de peso corpóreo para o primeiro dia de tratamento e essa dosagem poderá ser única ou dividida em duas vezes.

Depois disso, segue-se o tratamento de manutenção com 2,2 mg/kg de peso corpóreo ao dia e a administração também pode ser em dose única ou dividida em duas etapas.

Quando existe uma infecção mais grave, as doses de manutenção podem ser elevadas para até 4,4 mg/kg de peso corpóreo. Já para as crianças com mais de 45 kg com a infecção agravada, podem receber uma dose usual igual a recomendada para os adultos.

Efeitos adversos desse medicamento – o uso de Doxiciclina pode apresentar uma vasta lista de efeitos adversos que acontecem especialmente quando o tratamento com o medicamento é feito de forma inadequada.

Por isso, temos aqui, um bom motivo para evitar uma auto-medicação e buscar por ajuda de um médico especialista para recomendar o tratamento de forma segura.

Contra-indicações – esse medicamento é recomendado nas seguintes situações:

  • Para mulheres gestantes,
  • Para mulheres no período de gestação,
  • Para crianças menores de 8 anos de idade.

Atenção – nunca abandone o tratamento feito com Doxiciclina sem a devida autorização do médico responsável.

Como todo tratamento com antibiótico, quando interrompido de forma errada, se precisar reiniciar esse tratamento, as bactérias já estarão mais resistentes aos seus efeitos.

 

Vulvovaginite

 

Mesmo não sendo muito divulgada entre as doenças de mulher, a Vulvovaginite é muito comum entre o público feminino e pode correr em mulheres de qualquer idade.

Trata-se de uma complicação provocada principalmente devido ao desequilíbrio da flora vaginal, higiene inadequada da região da vagina e até mesmo por conta de alterações hormonais, como acontece no período de gestação.

Para entender melhor, trata-se de uma infecção que acontece na vulva e na vagina e por isso, é chamada de “Vulvovaginite”.

Esse tipo de infecção também pode ocorrer por conta da infestação de bactérias como, por exemplo a Estreptococos ou a Gardnerella.

Porém, nesse caso, pelo menos 50% das mulheres praticamente não apresentam um sintoma que se destaque, apenas um corrimento com uma coloração branco-acinzentada que pode ou não apresentar mau cheiro.

Também não podemos deixar de mencionar a possibilidade dessa infecção acontecer por conta da ação de fungos, em especial, o fungo Candida Albicans, bem conhecido por provocar a Candidíase vaginal, também muito comum nas mulheres.

Além desses causadores da Vulvovaginite, ainda existe a possibilidade de essa infecção ser provocada por outros agente, porém é mais incomum e, até mesmo, os fatores ambientais podem contribuir com a infecção, tais como:
  • Falta de higiene adequada na região vaginal,
  • Uso de roupas apertadas que promovem a proliferação de micro-organismos infecciosos,
  • Substâncias alérgicas que de alguma forma entram em contato com a flora vaginal,
  • Uso de produtos de higiene íntima inadequados que podem prejudicar a saúde na flora vaginal.

 

Sintomas da Vulvovaginite

 

  • Mudança na cor, odor ou quantidade de corrimento vaginal, um sintoma que de acordo com a variação, determina o tipo de infecção está ocorrendo,
  • Coceira ou irritação vaginal, um dos principais sintomas da infecção causada por fungos,
  • Dor durante a relação sexual que pode ser moderada ou mais intensa dependendo da gravidade,
  • Dor ao urinar,
  • Sangramento vaginal.

Por vezes, a Vulvovaginite pode ser diagnosticada apenas com a análise dos sintomas relatados pela paciente.

Porém, em outras situações, o médico deverá recomendar a coleta de amostra da secreção vaginal para ser analisada e com isso, chegar ao diagnóstico seguro sobre a causa da infeção para então ser tratada com maior segurança de sucesso.

 

Remédios Indicados

 

Os medicamentos recomendados para tratar da Vulvovaginite variam de acordo com a causa da infecção. Vamos a algumas das opções mais recomendadas pelos médicos:

 

Remédio Miconazol Creme Vaginal

 

Miconazol é um medicamento na forma de creme ginecológico muito recomendado para tratar de afecções vulvovaginais e perianais provocadas por fungos como o Candida Albicans.

Trata-se de um medicamento com ação antimicótica com efeitos rápidos para aliviar os sintomas da enfermidade.

Nitrato de Miconazol Creme Vaginal

Substância ativa nesse medicamento – cada grama de creme vaginal contém 20 mg de Nitrato de Miconazol.

Como usar o medicamento – em geral, a recomendação médica é de 1 aplicador cheio do creme que deverá ser inserido no fundo da vagina 1 vez ao dia, preferencialmente à noite antes de ir dormir.

O tratamento deverá persistir por 14 dias consecutivos.

Efeitos adversos desse medicamento – em geral, esse medicamento é bem tolerado, mas poderá ocorrer algumas reações como uma ligeira irritação na vagina, coceira e ardor durante as primeiras aplicações.

Se acaso esses sintomas persistirem e com intensidade aumentada, descontinue o tratamento e busque por novas orientação do médico.

Contra-indicações – esse medicamento é contra-indicado nas seguintes situações:

  • Para pessoas sensíveis ao Nitrato de Miconazol e sua fórmula,
  • Para mulheres gestantes nos primeiros meses de gravidez, salvo orientação do ginecologista,
  • Para mulheres no período de amamentação, salvo orientação do médico responsável.

Atenção – o contato de Nitrato de Miconazol com o preservativo ou diafragma de borracha poderá invalidar a garantia de segurança do material e, nesse caso, deixar de evitar a gravidez ou os riscos de doenças transmissíveis.

 

Remédio Gynopac

 

Gynopac é mais um medicamento que poderá ser recomendado para tratar de infecções como a Vulvovaginite provocada por fungos como o Candida Albicans.

Além disso, esse medicamento também é capaz de combater a bactéria Gardnerella Vaginalis e também o Trichomonas Vaginalis que é um dos principais causadores de doença sexualmente transmissíveis.

Gynopac

Substância ativa nesse medicamento 

  • Na forma de comprimidos –  cada comprimido contém 1000 mg de Secnidazol.
  • Na forma de creme – cada 5 gramas de creme Gynopac contém 100 mg de Tioconazol e mais 150 mg de Tinidazol.

Como usar o medicamento 

  • Na forma de comprimidos – geralmente, a dose recomendada é de 2 comprimidos de Secnidazol em uma única dose. Para situações mais complicadas, o médico poderá recomendar a administração da mesma dose do medicamento para o parceiro sexual.
  • Na forma de creme – deve-se aplicar o conteúdo de 1 aplicador cheio do creme, 1 vez ao dia, preferencialmente à noite antes de ir deitar. A aplicação deve ser feita bem no fundo da vagina por um período de 7 dias consecutivos ou  2 vezes por dia durante 3 dias consecutivos.

Nota – se for possível, evite fazer o tratamento durante o período menstrual.

Efeitos adversos desse medicamento – alguns dos efeitos que Gynopac pode apresentar são:

  • Enjoo,
  • Dor abdominal,
  • Sensação de gosto metálico na boca,
  • Diarreia,
  • Boca seca,
  • Sonolência,
  • Tonturas,
  • Dor de cabeça,
  • Vermelhidão e coceira na pele,
  • Vermelhidão, sensação de queimação, irritação e coceira no local da aplicação quando se trata do medicamento na forma de creme.

Contra-indicações – esse medicamento é contra-indicado nas seguintes situações:

  • Para mulheres no período de gestação ou amamentação,
  • Para pacientes com histórico de problemas de coagulação do sangue,
  • Para pacientes com histórico de problemas do sistema nervoso,
  • Para pacientes com sensibilidade à fórmula do medicamento.

Lembrete – durante o tratamento com Gynopac creme, deve-se evitar o uso de absorventes externos ou internos.

Além disso, é importante manter uma boa higiene pessoal para controlar a infecção ou uma possível reincidência como também, evitar o uso de roupas íntimas de tecidos sintéticos.

 

Cervicite

Cervicite é um tipo de inflamação que acontece no colo uterino e que nem sempre apresenta sintomas.

Provocada por causas variadas, ela pode acontecer por conta da alergia a produtos íntimos, como os absorventes internos ou camisinha ou mesmo aos espermicidas ou então devido às infecções provocadas por fungos, vírus ou bactérias, podendo com isso, ser considerada uma Doença Sexualmente Transmissível.

O tratamento dessa enfermidade é determinado a partir da descoberta das causas.

Por isso, no momento de determinar o melhor tratamento, o médico irá optar por antibióticos, antifúngicos ou antivirais de acordo com a necessidade.

 

Sintomas da Cervicite

 

Alguns sintomas que podem ser observados pelas mulheres com Cervicite são:

  • Corrimento vaginal com coloração amarelada ou acinzentada,
  • Sangramento frequente fora do período menstrual,
  • Sangramento após o contato íntimo,
  • Dor durante as relações sexuais,
  • Dor ou queimação no momento de urinar,
  • Vontade frequente de urinar,
  • Vermelhidão na região genital.

Remédios Indicados

Entre os medicamentos que podem ser recomendados para tratar da Cervicite, podemos citar:

 

Remédio Azitromicina

 

Azitromicina é um medicamento antibiótico que pode ser recomendado para tratar de infecções diversas, inclusive as doenças relacionadas à genitália feminina.

Trata-se de um medicamento que atua eliminando uma grande variedade de bactérias sensíveis.

A ação acontece porque a Azitromicina inibe a produção de proteínas que são necessárias para o crescimento e multiplicação das células, levando as bactérias a morte.

Substância ativa nesse medicamento – cada comprimido revestido contém 500 mg de Azitromicina.

Como usar o medicamento – por se tratar de um antibiótico, somente o médico responsável é quem poderá recomendar o tratamento mais apropriado com esse medicamento, pois essa recomendação vai depender do estado clínico do paciente, e a gravidade do problema que precisa ser tratado.

Comprimido Revestido Azitromicina 500 mg Eurofarma

Efeitos adversos desse medicamento – Azitromicina pode apresentar os seguintes efeitos adversos:

  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Diarreia,
  • Amolecimento das fezes,
  • Alteração nas funções hepáticas com o aparecimento de icterícia,
  • Perda de audição devido a toxicidade no ouvido,
  • Alterações nos valores de exame de sangue como a redução das células de defesa e plaquetas,
  • Alteração nos batimentos cardíacos,
  • Desconforto abdominal,
  • Perda do apetite,
  • Sonolência,
  • Tonturas,
  • entre outros efeitos indesejáveis.

Contra-indicações – Azitromicina é contra-indicado nas seguintes situações:

  • Para mulheres grávidas ou que estejam amamentando,
  • Para pessoas com sensibilidade à sua fórmula,
  • Para pessoas com problemas hepáticos ou renais graves.

 

Pedra nos Rins

 

Considerada uma das condições mais dolorosas que o ser humano pode enfrentar, as Pedras nos Rins, uma enfermidade também conhecida como Cálculos renais são formações endurecidas que ocorrem nos rins ou então nas vias urinária.

Esse problema é resultante do acúmulo de cristais existentes na urina.

Por vezes, a presença dos cálculos passam desapercebidos, sem sintoma algum. Outras vezes porém, esse problema pode provocar muita dor que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal.

 

Sintomas de Pedras nos Rins

 

Quando se manifestam, os sintomas que podem ser percebidos diante por um indivíduo com Pedras nos Rins são:

  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Dor ao urinar,
  • Vontade bastante frequente de urinar,
  • Dor no rim onde se encontra o problema (cólica renal),
  • Presença de sangue na urina que se manifesta com a urina avermelhada. Esse sintoma acontece por conta do deslocamento da pedra pelo canal da urina que por vezes causa lesões,
  • Saída de pequenas pedras na urina.

 

Tratamentos Indicados

 

Para tratar das pedras nos rins, quando o problema não é tão sério, podemos optar por soluções mais naturais para o tratamento.

Para começar, o paciente precisa repousar e, além disso, podemos experimentar alguns chás caseiros para aliviar alguns dos sintomas.

Opções como os chás preparados com ervas podem ser de grande ajuda, tais como:

  • Chá de quebra-pedra,
  • Chá de chapéu-de-couro,
  • Chá de folhas de urtigas,
  • Chá de folhas de salsinha ou mesmo da raiz,
  • entre outros.

Também é necessário cuidar com a alimentação. Alguns alimentos e sucos naturais contribuem para vencer e problema sem que o indivíduo precise enfrentar tanto desconforto, veja algumas soluções.

  • Suco de laranja ou limão – esses sucos são bem apropriados desde que as pedras não sejam de oxalato de cálcio. Sucos cítricos quando ingeridos dão origem ao ácido cítrico que contribuirá para eliminar as pedras existentes além de prevenir a formação de novas pedras.
  • Deve-se evitar o consumo de proteína animal como as carnes, por exemplo. Esses alimentos promovem o aumento do ácido úrico, um dos responsáveis pela formação das pedras.
  • Também deve-se evitar o sal que em excesso contribui para a formação das pedras.
  • É importante beber muita água, pelo menos 3 litros durante o dia, uma dica importante para prevenir e tratar cálculo renal.

Para ajudar a aliviar as crises que se manifestam com muita dor, na visita ao médico, este deverá recomendar medicamentos com ação analgésica e anti-inflamatória levando em conta as causas da formação dos cálculos. Mas para isso, será necessário fazer alguns exames específicos.

Entre as opções em medicamentos de farmácia, o Buscopan e o Paracetamol são bem recomendados pelo médico.

Porém, para situações mais graves, o médico vai recomendar uma cirurgia a laser para a retirada das pedras. Com essa cirurgia é possível retirar pedras de até 5 mm evitando que elas fiquem presas e provoquem dor ainda mais intensa.

Por vezes ainda, devido à gravidade do problema, o paciente precisará ser internado para fazer um tratamento com injeções com ação analgésica como o Tramadol, por exemplo ou então, se nenhum tratamento destes citados, resolver o problema, resta ainda uma cirurgia mais convencional mais invasiva para a retirada dessas pedras.

 

Câncer na Bexiga

 

Câncer na bexiga é um tipo de câncer que se manifesta primeiramente nas células que revestem esse órgão.

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), quase 10 mil novos casos de câncer na bexiga surgem a cada ano e a grande maioria das vítimas são os homens.

 

Sintomas apresentados

 

Entre os sintomas mais comuns que apontam para um câncer na bexiga, destacamos:

  • Presença de sangue na urina tornando-a mais avermelhada,
  • Incontinência urinária,
  • Constância da dor ao fazer xixi ao urinar,
  • Dor nas costas,
  • Dor na região pélvica,
  • Sensação de fadiga,
  • Perda de peso.

 

Como é o Tratamento

 

O tratamento para o câncer de bexiga vai depender do estágio da doença. Por isso, o tratamento é assim determinado:

  • Estágio 0 a 1 – nesse estágio o tratamento inclui a cirurgia para remover o tumor sem remover o resto da bexiga. Além disso, deve-se aplicar sessões de quimioterapia ou imunoterapia diretamente na bexiga.

Estágio II e III

  • O tratamento pode ser feito com cirurgia para remover a bexiga inteira,
  • A cirurgia pode ser feita para remover somente parte da bexiga e em seguida aplicar sessões de radioterapia e quimioterapia,
  • Sessões de quimioterapia para diminuir o tumor antes da cirurgia,
  • Combinação de quimioterapia e radiação para pacientes que não querem ou não podem ser operados,

Estágio IV

Pacientes com câncer no estágio IV não podem ser curados e a cirurgia também não é adequada. Para esses pacientes, resta apenas o tratamento com quimioterapia como única solução.

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